segunda-feira, 31 de março de 2008

Saúde x dengue

A luta mútua nas tentativas de combate ao mosquito da dengue
Com a confirmação de mais de 54 mortes por dengue no Rio de Janeiro noticiada pelos jornais foi dado o alarme para que todo o Brasil fique atento aos cuidados necessários para eliminação do mosquito.
O número de casos fez com que o Governo carioca solicitasse ajuda para que outros estados contribuíssem no atendimento às vítimas. Segundo o site Campograndenews, o secretário de Saúde de Campo Grande, Luiz Henrique Mandetta e o médico infectologista Rivado Venâncio estiveram no Rio de Janeiro para exposição da experiência sofrida por Campo Grande ano passado, e contribuir na busca por soluções da epidemia carioca.
--Estatística:
No site da BBCBrasil consta que, do total de 900 mil casos de dengue registrados em todo o continente no ano passado, 560 mil ocorreram no Brasil. Segundo a Organização Mundial de Saúde, em 2004 foram 112 mil infectados, no ano seguinte foram 204 mil, em 2006 foram 346 mil e, em 2007, foram registrados 560 mil casos de dengue em todo o Brasil. Foram 1,5 mil casos de dengue hemorrágica.
Outro continente de muita incidência é a Ásia, sendo que, no mundo todo, as ultimas cinco décadas os casos vem dobrando de número. No site consta que nos anos 50, a doença havia sido erradicada, mas com o crescimento populacional, o lixo e a água parada favoreceram a volta do mosquito urbano.
--Vacinas:
Sobre vacinação, um dos coordenadores do Departamento de Doenças Tropicais da OMS, Michael Nathan, diz tratar-se de uma proposta desafiadora para a ciência porque seria difícil a produção de uma vacina que proteja contra os quatro tipos de vírus, sendo mais provável que a vacina estimule a produção de anticorpos contra um ou dois tipos, mas deixe o organismo vulnerável para os demais, já que são quatro mutações viróticas do Aedes aegypti.

Cecília de Paiva
rondonnews-ms
Assessoria de Comunicação Social
rondonnews-ms.blogspot.com
e-mail: rondonnews.ms@gmail.com

Jornalismo comunitário de Dimenstein

Desafio profissional definido na corrida pela educação de qualidade

Esta semana o jornalista Gilberto Dimenstein faz uma reflexão sobre o imenso desafio de se obter uma educação de qualidade tendo que correr pela sobrevivência.
O seu site, segundo define Dimenstein, traz o jornalismo comunitário, o qual educa por meio da comunicação.

Médica dos sonhos em estado terminal
Camila tinha de enfrentar, então, o duplo desafio de ter uma educação de qualidade, além de não ter de trabalhar Camila Mendonça Vieira concluiu, no ano passado, que, se quisesse entrar numa faculdade pública de medicina, teria de se submeter a uma lista de prazeres proibidos: viagens, namoro, festas e judô, seu esporte favorito. A lista dos prazeres proibidos reflete a consciência de uma improbabilidade estatística -a chance de Camila virar médica era como um sonho em estado terminal.
Filha de uma família pobre e desestruturada na cidade de São Paulo, Camila lembra-se de sua escola pública, no ensino fundamental, sem saudade: professores desinteressados e faltosos, banheiros sujos, violência entre alunos (muitos dos quais mal sabiam ler e escrever), salas de informática e bibliotecas trancadas. O desafio dela começa no fato de que apenas 0,6% dos alunos que saem do ensino médio público, em São Paulo, têm um nível avançado; em português, o índice é de 0,1%. Nível avançado é o mínimo que se pode esperar de alguém disposto a enfrentar, como em um curso de medicina, uma disputa de cem candidatos por vaga.Por causa desses números, em sabatina promovida pela Folha, na terça-feira passada, o ministro Fernando Haddad afirmou que o ensino médio é o elo mais frágil da educação brasileira. Os sinais mais visíveis dessa fragilidade são a piora das notas e o aumento da evasão. Estima-se uma carência de até 250 mil professores no ensino médio, especialmente de física, química, matemática e biologia.Essas carências são mais um fator a expulsar os adolescentes da escola. Na sexta-feira passada, o IBGE informou que 2,4 milhões de adolescentes entre 15 e 17 anos trabalham.
Camila tinha de enfrentar, então, o duplo desafio de ter uma educação de qualidade para ficar entre o 0,6% de desempenho avançado de matemática e o 0,1% em português, além de não ter de trabalhar.Para fugir da condenação estatística, ela passou no concurso para uma escola técnica estadual, o Centro Paula Souza. De manhã, fazia o ensino médio regular e, à tarde, nutrição.Nas noites, debruçava-se nas apostilas de cursinhos e nos simulados espalhados pela internet. Todo o esforço, entretanto, não foi suficiente para entrar em medicina. "Foi quando eu percebi, com clareza, o tamanho da batalha."Apesar de ter chance de um emprego garantido na área de nutrição, ela preferiu continuar tentando. Foi selecionada para uma experiência desenvolvida pela FIA (Fundação Instituto de Administração), da USP, com o apoio de empresas privadas, em que se oferece o cursinho pré-vestibular em tempo integral, além dos sábados, com direito a uma bolsa em dinheiro. "Senti que talvez fosse minha última chance". Foi aí que possíveis namorados ou qualquer coisa que sugerisse prazer foram riscados de seu mapa emocional.Se falhasse, não teria mais como ficar fora do mercado de trabalho; os recursos da bolsa ajudavam-na a manter as despesas de sua casa, onde morava com a mãe.
Camila entrou, neste ano, na Faculdade de Medicina da Universidade Federal de São Carlos, onde pensa em se especializar em neurocirurgia ou oncologia. Logo no primeiro dia em que se mudou para o interior, percebeu que iria enfrentar mais batalhas para conseguir seu diploma. Quase dormiu na rua. Ainda não sabe até quando terá os R$ 200 mensais para dividir o aluguel de um apartamento, sem contar os demais gastos. "Sei que, se quiser me formar, não posso trabalhar."
Com a confiança de ter superado a improbabilidade estatística e curado um sonho em estado terminal, ela não parece tão assustada -é mais um dos obstáculos que terá, seja como for, de enfrentar.
PS - Um bom medidor do desperdício brasileiro de capital humano está naquela experiência da FIA, da USP -é um misto de pré-vestibular com quarto ano de ensino médio, com ajuda para que o jovem não precise trabalhar. Dos 27 estudantes selecionados, todos de baixa renda e dispostos a topar a carga horária em tempo integral, 24 entraram em universidades públicas; os três restantes foram para faculdades privadas, com bolsa. É algo semelhante ao que se encontra nas escolas públicas experimentais de ensino médio de Pernambuco, onde a gestão é compartilhada com a comunidade. Testados antes de serem escolhidos, os professores têm dedicação integral e ganham prêmios com base no desempenho dos alunos. É também o que ocorre com a escola da Embraer para alunos que vêm da rede pública. Em suma, a cura de sonhos terminais já existe -e a receita já está nas mãos de jovens como Camila.
Coluna originalmente publicada na Folha de S.Paulo, editoria Cotidiano
rondonnews-ms
Assessoria de Comunicação Social
rondonnews-ms.blogspot.com
e-mail: rondonnews.ms@gmail.com

domingo, 30 de março de 2008

Interatividade


Estamos há dez dias no ar!

Este blognews foi criado como um canal de notícias de interesse dos rondonistas e por isso, os participantes do projeto, interessados e antenados na contribuição de um mundo melhor e da formação cidadã:

>>adotem o rondonnews-ms;

>>utilizem-no como link em suas páginas;

>>indiquem matérias que gostaram ou que gostariam de ver;

>> elogiem, critiquem, contribuam com fatos, eventos e dicas de sites, livros, projetos e temas de interesse rondonista!

A participação pode ser feita ao final das postagens ou mande e-mail para: rondonnews.ms@gmail.com
Cecília de Paiva
rondonnews-ms
Assessoria de Comunicação Social
rondonnews-ms.blogspot.com
e-mail: rondonnews.ms@gmail.com

sexta-feira, 28 de março de 2008

Mercosul e políticas públicas

Instituto de Direitos Humanos

Notícia de interesse dos atuantes em prol de solução de problemas sociais, carências públicas, e preocupados com os direitos humanos nas fronteiras da América do Sul. Acompanhe a matéria:

Mercosul terá instituto de políticas públicas de direitos humanos
Agência Brasil
Brasília - O ministro da Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República, Paulo Vannuchi, informou que a antiga sede da Escola de Mecânica da Armada (Esma), na Argentina, vai abrigar o Instituto de Políticas Públicas em Direitos Humanos do Mercosul e Países Associados. "Esse instituto buscará estudar, comparar e harmonizar as leis de cada país na área de direitos humanos, a resposta às violações de direitos humanos e o tema do combate à impunidade”. Vannuchi chefiou a delegação brasileira na 11ª Reunião das Altas Autoridades Competentes em Direitos Humanos e Chancelarias do Mercosul e Estados Associados.

O encontro terminou ontem (27), em Buenos Aires.

Entre 1976 e 1983, período mais duro da ditadura militar argentina, a Esma, que era ligada à Marinha, foi usada como centro de detenção e tortura de presos políticos. Organizações de direitos humanos estimam a morte e o desaparecimento de 30 mil pessoas nos 26 anos de ditadura no país. Dados oficiais falam em 18 mil mortos e desaparecidos."É muito importante esse marco simbólico neste local, que no passado foi um centro de violência e ódio. E agora é um centro de elaboração das políticas de direitos humanos, não apenas relacionadas com os temas do direito à memória, à verdade e à justiça, mas com todos os temas”.

O instituto será coordenado por representantes dos quatro países do Mercosul - Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai -, além da Venezuela, cuja adesão ao bloco está em vias de se concretizar. Vannuchi disse também que uma antiga reivindicação brasileira foi acolhida pelos participantes do encontro: a criação de um grupo de trabalho para discutir temas relacionados aos direitos dos deficientes.

O grupo já deverá estar constituído na próxima reunião do grupo, em julho próximo.De acordo com ele, a idéia é tornar o tema comum a todos os países do Mercosul. Questões relacionadas à acessibilidade urbana, preconceitos na convivência com deficientes, desde a escola até o mercado de trabalho, barreiras humanas e de atitude farão parte das discussões."É a troca de experiências entre os países que têm legislação mais avançada e os demais países. Assim, vamos construindo cada vez mais um Mercosul que harmoniza os avanços e se centra nos compromissos de respeito aos direitos humanos.
Link da matéria:

Cecília de Paiva
rondonnews-ms
Assessoria de Comunicação Social
rondonnews-ms.blogspot.com
e-mail: rondonnews.ms@gmail.com

quarta-feira, 26 de março de 2008

Projeto Brasil-Canadá

Intercâmbio Brasil-Canadá é adiado em Mato Grosso do Sul

A Associação do Projeto Rondon de Mato Groso do Sul recebeu convite para participar do Projeto Brasil-Canadá, mas resolveu recusá-lo após avaliar as possibilidades de execução ainda para este ano.
O convite partiu da Associação do Projeto Rondon do Rio Grande do Sul que desenvolve há alguns anos esse intercâmbio em conjunto com a ONG canadense Jeunesse Canadá Monde (Juventude Mundial Canadense). Segundo informações dos envolvidos, o projeto é formado por uma equipe composta por vinte pessoas, sendo nove estudantes canadenses e um professor, e a mesma quantidade de brasileiros.
Num total de um semestre, a equipe é recebida durante três meses em uma comunidade canadense e três meses em uma comunidade brasileira, sendo que todos dessa equipe devem entender a língua da comunidade onde atuarão.
Essa troca de experiências será nos moldes das ações rondonistas, com participação efetiva nos problemas dessas comunidades, sendo necessária a disponibilidade de acadêmicos que atendam aos requisitos exigidos.
O motivo da desistência dessa empreitada se deve a impossibilidade de preparo para formação de uma equipe que se apresente ainda neste semestre e de parcerias para concretização, inclusive de apoio financeiro. Ainda há a questão do preparo de ações de execução, sendo necessário divulgar em todas as universidades para que se dê conhecimento dessa possibilidade de atividade de extensão, com acadêmicos dispostos que consigam se comunicar em francês e também da disponibilidade de um professor que domine bem essa língua.
Sobre esse projeto, a recente posse da diretoria teve apenas tempo para se inteirar do formato de execução e de estudar as possibilidades de participação, fazendo vários contatos com a direção do Projeto Rondon-RS.
Em comunicado com o professor Tide José Martins, presidente do Projeto Rondon no Rio Grande do Sul, o professor e diretor do Projeto Rondon-MS, Adonir Rocha, agradeceu o convite e esclareceu a recusa de participação para este ano, desejando que outros projetos surjam e que Mato Grosso do Sul possa sempre contar com a experiência do Projeto Rondon-RS.


Cecília de Paiva
rondonnews-ms
Assessoria de Comunicação Social
rondonnews-ms.blogspot.com
e-mail: rondonnews.ms@gmail.com

Revelando os brasis

O Ministério da Cultura postou nota em seu site sobre a prorrogação de até dia 28 de março para as inscrições de participação no concurso Revelando os Brasis, ano III, para saber mais leia a matéria abaixo ou acesse o site do concurso:

Estão abertas até o dia 28 de março as inscrições para o Revelando os Brasis Ano III
Ministério da Cultura
O programa Revelando os Brasis tem por objetivo promover a inclusão e a formação audiovisuais por meio do estímulo à produção de vídeos digitais. Dirigido a moradores de municípios brasileiros com até 20 mil habitantes, o projeto contribui para a formação de receptores críticos e para a produção de obras que registrem a memória e a diversidade cultural do País, revelando novos olhares sobre o Brasil. Serão selecionadas 40 histórias, que serão transformadas em vídeos com duração de 15 minutos pelos seus autores.Parceria entre a Secretaria do Audiovisual do Ministério da Cultura e o Instituto Marlin Azul, com patrocínio da Petrobras, Revelando os Brasis tem como objetivo viabilizar a produção de vídeo digitais nas pequenas cidades brasileiras. De acordo com levantamento divulgado em 2007 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil possui 5.568 municípios; desses, 4.006 têm até 20 mil habitantes. Podem ser inscritas histórias reais (baseadas em fatos históricos, personagens e tradições populares) ou de ficção. Os autores selecionados participarão de oficinas preparatórias de roteiro, direção, produção, fotografia, som, edição, direção de arte, mobilização cultural e direitos autorais, no Rio de Janeiro, com todas as despesas pagas pelo projeto. Na etapa seguinte, eles contarão com o apoio da estrutura de produção oferecida pelo Revelando os Brasis para realizar os vídeos. Nas duas primeiras edições do projeto, entre 2004 e 2006, foram produzidas 80 obras, entre ficções e documentários. Depois de finalizados, os vídeos são apresentados em suas comunidades através do Circuito Nacional de Exibição, que leva uma tela de cinema para os municípios. As produções também são exibidas no Programa Revelando os Brasis, que vai ao ar pelo Canal Futura. A partir de 2008, os vídeos do projeto serão lançados em DVD com distribuição gratuita entre organizações sociais e culturais, bibliotecas, universidades e cineclubes de todo o Brasil.
Link da matéria:
http://www.cultura.gov.br/site/?p=8234

Cecília de Paiva
rondonnews-ms
Assessoria de Comunicação Social
rondonnews-ms.blogspot.com
e-mail: rondonnews.ms@gmail.com

terça-feira, 25 de março de 2008

Literatura Machadiana

Dica de Livro

Em 2008 comemora-se os 100 anos da morte de Machado de Assis (1839-1908) e aqui registramos uma dica de livro para que os seus admiradores encontrem 'novos olhares oblíquos e dissimulados'

Publicado por Jorge Zahar Editor "A economia em Machado de Assis: o olhar oblíquo do acionista" tem 272 páginas e é escrito por Gustavo Franco, professor da PUC-Rio e ex-presidente do Banco Central. A leitura bem argumentada é digna da escrita machadiana.
Leia a sinope da Jorge Zahar Editor:

Machado de Assis escreveu cerca de 600 crônicas entre 1883 e 1900, muitas delas publicadas em jornais da época e que trataram de temas importantes como a Abolição da Escravatura, o Encilhamento e a Proclamação da República. A partir desse rico e vasto material historiográfico, o ex-presidente do Banco Central Gustavo Franco produziu uma seleção inédita de textos do escritor, que tratam de temas econômicos e financeiros da época. Além da seleção, Gustavo Franco introduz e comenta os textos de Machado de Assis, contextualizando os fatos que ganharam a atenção e o olhar do cronista. A economia em Machado de Assis é, assim, um privilégio historiográfico, a chance de visitar o passado brasileiro, em um momento rico e tumultuado, com a companhia de um dos grandes escritores da literatura mundial e um dos mais brilhantes economistas do país.

Machado de Assis teve que vencer a pobreza, a orfandade, a epilepsia, a gagueira, o preconceito étnico, as maldosas insinuações por ter casado com uma branca sendo mulato e ainda a terrível escolha de não ter tido filhos para não transmitir o legado da doença hereditária.
Link de acesso ao catálogo:


Cecília de Paiva
rondonnews-ms
Assessoria de Comunicação Social
rondonnews-ms.blogspot.com
e-mail: rondonnews.ms@gmail.com

segunda-feira, 24 de março de 2008

Visita ao Comando

Projeto Rondon-MS reúne-se com novo comandante do CMO

A diretoria do Projeto Rondon-MS esteve nesta segunda-feira no Comando Militar D'Oeste e conversou com o general de Exército Rui Alves Catão. O objetivo da visita foi o de congratulações e de apresentação de propostas e futura parceria. A conversa girou em torno dos trabalhos desenvolvidos e pelas recentes posses, tanto da diretoria do Projeto Rondon, tendo a frente o professor Adonir Rocha, quanto do general de Exército Rui Alves Catão, que assumiu a função de Comandante do CMO no dia 15 de fevereiro, no lugar do general de Exército José Carlos De Nardi.
Conforme dados no site http://www.cmo.eb.mil.br/, a área de abrangência do CMO é superior a um milhão de quilômetros quadrados, fazendo fronteiras com o Paraguai e Bolívia e engloba todo o Pantanal, sendo constituído pela 9ª Região Militar, Grande Comando Administrativo situado em Campo Grande-MS e por três grandes unidades, quais sejam, a 4ª Brigada de Cavalaria Mecanizada (Dourados/MS), 13ª Brigada de Infantaria Motorizada (Cuiabá/MT) e 18ª Brigada de Infantaria de Fronteira (Corumbá/MS).

por Cecília de Paiva
rondonnews-ms
Assessoria de Comunicação Social
rondonnews-ms.blogspot.com
e-mail: rondonnews.ms@gmail.com

Municípios x Educação

Fórum reúne secretários e gestores de educação

Rondonistas e interessados em contribuir para transformar a educação básica podem inteirar-se do que está sendo discutido no 3º Fórum Nacional Extraordinário dos Dirigentes Municipais de Educação. O endereço do Fórum é http://www.undime.org.br/htdocs/index.php?id=4748.

Veja Matéria de hoje no site do MEC:
O ministro da Educação, Fernando Haddad, participou nesta segunda-feira, dia 24, em Brasília, da abertura do 3º Fórum Nacional Extraordinário dos Dirigentes Municipais de Educação. O evento, organizado pela União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), termina no dia 27.

O fórum reúne secretários e gestores de educação dos municípios brasileiros com o objetivo de buscar soluções para transformar a educação básica do país, além de divulgar as experiências municipais que contribuem para a melhoria da qualidade do ensino.
Para o ministro Fernando Haddad, o clima de cooperação entre a União, estados e municípios e a aproximação do MEC com as redes municipais são os fatores que permitiram que as 40 medidas do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) estejam em andamento. “Temos a adesão dos 27 estados e de 5,3 mil municípios”, destacou Haddad. No entanto, ele ressaltou que o cumprimento das metas do PDE depende de três fatores: aumento de recursos — dos 4% atuais para 6 ou 7% do Produto Interno Bruto (PIB) em educação; melhoria de gestão, que inclui entre outras medidas a valorização dos professores; e a utilização das avaliações em curso, Prova Brasil, Ideb, entre outras, para a definição de políticas públicas que auxiliem os sistemas de educação.
Pesquisa — Nesta terça-feira, dia 25, durante o fórum, será apresentada a publicação Redes Municipais de Aprendizagem – boas práticas de municípios que garantem o direito de aprender. A pesquisa identificou boas práticas de redes municipais de ensino espalhadas em todo o território nacional. Foram visitados 37 municípios que tiveram bons resultados de aprendizagem medidos pelo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).
Para o ministro, os municípios com baixos índices de desenvolvimento da educação básica (Idebs) têm que aprender com as experiências daqueles que conseguiram alcançar um bom desempenho, por meio de práticas pedagógicas diferenciadas. “Temos que parar de pensar em médias , somente em médias. Sabemos que o país tem uma enorme disparidade, mas temos que dar visibilidade aos municípios que têm um bom desempenho”, disse o ministro.
Segundo Haddad, escolas que trabalham em rede funcionam melhor, pela troca de experiências, pelo sentido de comunidade e pelo caráter público que elas adquirem.
De acordo com a presidente da Undime, Justina Iva de Araújo Silva, as redes foram escolhidas pelo Ideb e pelos indicadores sociais e econômicos desfavoráveis. “A tendência é divulgar os aspectos negativos. Com a pesquisa, queremos fazer o contrário, socializar as boas práticas”, disse Justina Iva.
O estudo é um trabalho conjunto do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) e do Ministério da Educação, por meio do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), elaborado no período de outubro a novembro de 2007.

Link da matéria:


rondonnews-ms
Assessoria de Comunicação Social
rondonnews-ms.blogspot.com
e-mail: rondonnews.ms@gmail.com

Capes: programa de bolsas

Veja a notícia da Capes sobre o programa que beneficia alunos de cursos de licenciatura e pedagogia de instituições federais de educação superior (Ifes).


Capes recebe inscrições para Programa Pibid

Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior do Ministério da Educação (Capes/MEC) está com inscrições abertas para o Programa de Bolsa Institucional de Iniciação à Docência (Pibid). O programa beneficia alunos de cursos de licenciatura e pedagogia de instituições federais de educação superior (Ifes), com o objetivo de incentivar a carreira do magistério nas áreas da educação básica com maior carência de professores – ciência e matemática de 5ª a 8ª série do ensino fundamental, e física, química, biologia e matemática para o ensino médio. “Pela primeira vez, a Capes está se preocupando não só com a formação de docentes para a educação superior, mas de docentes com educação superior para a educação básica”, destaca o diretor de Educação Básica Presencial da Capes, Dilvo Ristoff. Ele explica que o Pibid faz uma articulação entre a educação superior (por meio das licenciaturas), a escola, e os sistemas estaduais e municipais. E salienta: “o Pibid, pelo direcionamento de suas ações, é um projeto extremamente importante para a educação brasileira: ele integra os diferentes níveis de ensino, valoriza o espaço pedagógico e promove o futuro profissional do magistério da educação básica”. Os recursos do Pibid para 2008 são de R$ 39 milhões, que serão utilizados para o pagamento de bolsas. O coordenador geral do projeto e os subcoordenadores de áreas do conhecimento recebem bolsas mensais no valor de R$ 1 200,00. Os alunos dos cursos de licenciatura têm direito a bolsa de R$ 300,00 por mês. E os supervisores, que são os professores das disciplinas nas escolas onde os estudantes universitários vão estagiar, recebem bolsa de R$ 600, 00 por mês. Podem se inscrever as Ifes que ofereçam licenciaturas com conceitos satisfatórios no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes). As inscrições são em fluxo contínuo. Os projetos que derem entrada até agosto poderão iniciar ainda neste ano. Quem entrar a partir de setembro, só iniciará em 2009.
Veja mais informações no link da notícia:
http://www.capes.gov.br/servicos/salaimprensa/noticias/noticia_0919.html

rondonnews-ms
Assessoria de Comunicação Social
rondonnews-ms.blogspot.com
e-mail: rondonnews.ms@gmail.com

sábado, 22 de março de 2008

Pelo Brasil: UEMS no Pará

Operação Grão-Pará tem participação de estudante de Mato Grosso do Sul


Em janeiro de 2008 alguns rondonistas estiveram envolvidos em problemas de pequenos municípios, na tentativa de solução em conjunto com as ações municipais existentes, constatando situações deixadas de lado pelo poder público local, como a falta de saneamente básico.
Entre as universidades participantes da ação, estava presente a UEMS.

Veja parte da matéria da Agência Brasil:

"Os municípios que receberam a Operação Grão-Pará foram selecionados a partir de um levantamento dos maiores índices de pobreza e exclusão social. Cada localidade recebeu duas equipes, formadas por dois professores e seis estudantes. Eles permaneceram nos municípios por um período de 15 dias com o objetivo de trabalhar a consciência cidadã, o desenvolvimento local sustentável, o bem-estar e a gestão pública.

Para o estudante da Universidade Estadual do Mato Grosso do Sul, Tiago Borges, a experiência em Concórdia do Pará vai deixar saudades. "Foi um prazer estar aliado com os quilombolas, os assentamentos de produtores rurais, os estudantes, os funcionários públicos, a prefeitura e o governo do estado, que esteve apoiando a gente.”
A aluna da Faculdade Atlântico Sul de Pelotas (Fasp) Daniela Lacerda lembra da estada de 15 dias no interior do Pará com carinho e garante que a experiência vale a pena. “Tivemos um curso intensivo de Brasil.”
Criado em 1967 pelo governo federal, o Projeto Rondon foi suspenso em 1989 e reativado há dois anos. Entre 2005 e 2008, foram realizadas 13 operações, com um total de 4326 rondonistas e 282 municípios atendidos. O projeto, coordenado pelo Ministério da Defesa, é apoiado por outros sete ministérios: Educação, Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Saúde, Meio Ambiente, Integração Nacional, Esporte e Desenvolvimento Agrário, além da Secretaria-Geral da Presidência da República. A União Nacional dos Estudantes (UNE) também participa da elaboração dos planos.
Em julho, grande parte dos 31 municípios paraenses deve voltar a receber os rondonistas para a Operação Retorno."
link da notícia:
http://www.agenciabrasil.gov.br/noticias/2008/01/27/materia.2008-01-27.9470338632/view



rondonnews-ms
Assessoria de Comunicação Social
rondonnews-ms.blogspot.com
e-mail: rondonnews.ms@gmail.com

Pelo Brasil: Teresina

Operação Grão-Pará

Projeto Rondon encerra primeira operação de 2008

Fonte: Agência Brasil

Teresina - Desafio, aprendizado, surpresa e renovação. Para o grupo de estudantes universitários e professores da Fundação João Pinheiro, as quatro palavras resumem o que a proposta do Projeto Rondon revelou em 15 dias de atividades no município de Pedro II, no Piauí.
Outros 150 estudantes e 50 professores de instituições de nível superior de diversos estados do país participaram ontem (27) da cerimônia de encerramento da Operação Grão-Pará – primeiro pacote de ações do Projeto Rondon em 2008. Os pouco mais de 200 rondonistas se reuniram em Teresina, capital do estado, para relatar as atividades implementadas em 13 municípios piauienses.
Cada localidade recebeu duas equipes, formadas por dois professores e seis estudantes, com o objetivo de trabalhar a consciência cidadã, o desenvolvimento local sustentável, o bem-estar e a gestão pública.
Wellington Dias, governador do Piauí, afirmou que as ações dos rondonistas em áreas como planejamento e inclusão social são bem-vindas no estado, sobretudo diante do quadro de pobreza na região.
“Nós temos a oportunidade de fazer com que os estudantes, na fase em que estão se profissionalizando, possam conhecer a realidade do Brasil. Eu, ainda estudante, atuei como voluntário (no projeto) e acompanhava as equipes. Era um choque cultural muito importante para todos nós, de grande impacto dentro da comunidade”, disse Dias.
Ele garantiu que o planejamento e a elaboração de projetos por parte dos rondonistas junto aos gestores permitem que as localidades atendidas possam obter recursos estratégicos e necessários, que possibilitem a independência do município. “Vai despertar, no município, o interesse de, cada vez mais, utilizar esse mecanismo para a sua estratégia de desenvolvimento”.
O Piauí é, hoje, o estado brasileiro com menor renda per capita. Outros dois estados nordestinos – Maranhão e Alagoas – mantêm a disputa sempre acirrada.
Para o secretário-geral da União Nacional dos Estudantes (UNE), Ubiratan dos Santos, o momento é importante não apenas para o Piauí e o Pará – estados que receberam as ações da Operação Grão-Pará – mas para todo o país.
“A principal característica do Projeto Rondon é trazer o desenvolvimento nacional para o Brasil, combatendo a miséria e a pobreza que existem ainda hoje. É a universidade brasileira trabalhando a serviço do desenvolvimento do Brasil”.
Ele lembrou que a iniciativa é considerada um dos maiores projetos de extensão brasileiros e que, além de buscar o desenvolvimento nacional, contribui para a formação acadêmica dos estudantes e, conseqüentemente, para uma melhor atuação no campo profissional.
O Sargento Júlio, coordenador-geral do Projeto Rondon, disse que não existem condições, atualmente, para que as ações cheguem aos mais de 5.500 municípios brasileiros, mas garantiu que as próximas etapas do projeto serão ampliadas.
“Ao final das operações de janeiro e fevereiro, estaremos atingindo quase 5 mil rondonistas (desde 2005). Temos planos para que o projeto se amplie e temos a convicção de que isso é possível de se fazer”.
Criado em 1967 pelo governo federal, o Projeto Rondon foi suspenso em 1989 e reativado há dois anos. Entre 2005 e 2008, foram realizadas 13 operações, com um total de 4.326 rondonistas e 282 municípios atendidos.
O projeto, coordenado pelo Ministério da Defesa, é apoiado por outros sete ministérios: Educação, Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Saúde, Meio Ambiente, Integração Nacional, Esporte e Desenvolvimento Agrário, além da Secretaria Geral da Presidência da República. A União Nacional dos Estudantes (UNE) também participa da elaboração dos planos.
Em julho, parte dos 13 municípios do Piauí beneficiados pela operação, além de 31 municípios paraenses, deve voltar a receber os rondonistas para a Operação Retorno.

Link da matéria:

rondonnews-ms
Assessoria de Comunicação Social
rondonnews-ms.blogspot.com
e-mail: rondonnews.ms@gmail.com

quinta-feira, 20 de março de 2008

Estanislau Monteiro (cont.)

Entrevista
Com Estanislau Monteiro, secretário-executivo da Associação Nacional dos Rondonistas - Projeto Rondon

por Cecília de Paiva

parte II


A visita do professor Estanislau Monteiro foi rápida, mas muito intensa. O bate-papo se estendeu e aqui deixamos registrado um pouco da sua disponibilidade e do seu carisma rondonista.

Rondonews: Quando e onde está acontecendo a prática rondonista?
Estanislau: Em quase todo o Brasil. Essas operações acontecem não somente nas grandes férias, como em janeiro, fevereiro e julho. Há nos finais de semana também, são as operações especiais. Lá em Brasília há um convênio com uma universidade para alunos atuarem nas cidades satélites, em locais próximos. Também temos lá o “Esporte à meia-noite” que é uma iniciativa do Governo Federal e há rondonistas em parceira.
Outro projeto é “Picasso não pichava, Picasso pintava” que, em vez de a garotada sair pinchando por aí, são convidados a colocar sua criatividade nas telas, ou em murais. Isso são operações de convênio e sempre aproveitando o que já acontece no local porque o sentido não é o de interferir. Nós rondonistas vamos lá, conversamos e vemos o que comunidade precisa e não sabe como fazer. Ter uma equipe que queira fazer, acontece.

Rondonews: E a sua vinda a MS?
Estanislau: Encontramos um grande apoio nesta vinda. Há dois anos vim com um grupo e visitamos o Governador, o prefeito da Capital, fomos às universidades, falamos com a imprensa, e levamos a idéia de fazer de MS um grande Estado para as operações rondonistas, participante das ações Nacional, regionais e estaduais. Agora com essa nova diretoria a presença rondonista é mais forte, há meios de realmente incentivar estudantes deste estado a atuarem em outras regiões do País, e de outras regionais virem para Mato Grosso do Sul. É incentivar a troca entre estados, entre seus vizinhos e entre seus municípios, fazer acontecer convênios com governos e prefeituras para contribuir com o que acontece na região.
Rondonews: E o Projeto interligando o Canadá?
Estanislau: Em relação ao Canadá, viemos viabilizar a oportunidade de uma equipe de Mato Grosso do Sul participar de um programa de intercâmbio durante seis meses. São seis meses, a começar em julho deste ano, envolvendo nove estudantes e um professor daqui e outros nove canadenses que viriam para Campo Grande. O grupo do Canadá se juntará aos de Mato Grosso do Sul para trabalhar durante três meses em um município que será escolhido pela Associação de MS. Depois, serão três meses lá no Canadá, numa comunidade canadense.

Rondonews: É considerado um programa de extensão?
Estanislau: Sim. Será interrompido o semestre para fazer essa extensão, mas veja que experiência será adquirida por esses participantes. Tem a exigência da língua também. O professor deve falar francês e os alunos devem ter uma noção mínima, assim como é exigido dos alunos canadenses, para poderem se comunicar no local de atuação.

Rondonews: Como é feito os contatos canadenses?
Estanislau: Lá existe uma entidade que se chama “Jeunesse Canadá Monde” que significa Juventude Mundial Canadense, uma ONG que age como os rondonistas, e são atuantes no mundo inteiro. E esse programa está no seu 10º ano de atuação no Brasil, acontecendo isso desde 1999, lá no Rio Grande do Sul.

Rondonews: Quais suas expectativas sobre a atual gestão rondonista de MS?
Estanislau: Estou entusiasmado com a escolha do Adonir porque antes estávamos com problemas pela falta de liderança executiva. Embora ocorra grande apoio de Pedro Chaves, ele não dispõe de tempo, e faz parte do conselho, não da executiva. E ele depositou a confiança para a nova diretoria para que tudo seja feito. Neste Estado tem como desenvolver fortes ligações do Projeto Rondon com as instituições, ter a participação efetiva do estudante universitário, e é esse o alvo de todo o projeto. Sem o estudante não há projeto Rondon. O projeto tem compromisso com o estudante, com a universidade e a comunidade, independente de cor, raça, e partido político.
Rondonews: Todos os estados têm associação e estão atuantes?
Estanislau: Dois estados, o Pará e Amapá ainda não. Há umas mais atuantes, como essa do Rio Grande do Sul com o projeto nacional outras menos. Há um convênio sobre o registro civil dos povos indígenas que está com um projeto piloto sendo executado no estado do Amazonas pela Rondon Nacional e a associação local. Por ser projeto piloto, depois de fazermos a análise, pretendemos levar para outras áreas do país, e Mato Grosso do Sul será um dos primeiros, pelo número de sua população indígena.
Rondonews: Como é feito o contato com as associações existentes no País?
Estanislau: Nós acompanhamos, não controlamos. Sempre solicitamos informações para divulgarmos a troca de experiências. E quero anunciar o nosso encontro nacional, que será o 20º Encontro Nacional após a extinção como órgão de governo. Ocorre no primeiro domingo de maio, e este ano será em 4 de maio, em Brasília. Nele reunimos representantes de todos os estados e trocamos idéias, fazemos autocrítica, uma análise da situação, ver o que se pode melhorar dentro do planejamento estratégico que nasceu em 2006 e vai até 2017.
Rondonnews-ms
Assessoria de Comunicação Social Projeto Rondon-MS

-----------------------------------------------------------

Estanislau Monteiro

Entrevista
Com Estanislau Monteiro Oliveira, Secretário-executivo da Associação Nacional dos Rondonistas.

por Cecília de Paiva

parte I

O professor, sociólogo e bacharel em direito Estanislau Monteiro estudou e depois lecionou na Universidade Federal de Pernambuco e fez mestrado no México com bolsa pela OEA. Desde 1968 faz história no Projeto Rondon, ocupando inclusive, a presidência da então Fundação Projeto Rondon (1993-1998)




Rondonews: E como o Projeto se movimenta financeiramente?
Estanislau: Na época da criação da Associação, procuramos o apoio necessário, em que os rondonistas que amavam o projeto saíam e procuravam os secretários de estados, prefeitos, empresários, indo buscar recursos para fazer as operações durante as férias de janeiro. Quando veio o apoio do Governo Lula junto com a Une, o Projeto Rondon iniciou nova fase de atuação. Logo foi qualificada como Oscip (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público). Muitas ações começaram a ser financiadas pela Petrobrás, também a Caixa Econômica, a Vale do Rio Doce. Foi uma retomada após o reconhecimento do Governo.

Rondonews: Como atua a Associação diante de tantas organizações e lugares?
Estanislau: Geralmente se faz acordo de Cooperação técnica, como aconteceu com o Ministério da Defesa e da Educação. Algumas atividades são coordenadas pela Associação Nacional, outras pela Defesa, outras pelas associações existentes nos estados.

Rondonews: As associações existentes nos estados são independentes da Nacional?
Estanislau: Cada associação faz sua administração e operacionalização de forma independente, tem sua autonomia para buscar recursos para executar suas operações, mas devem seguir a filosofia e os objetivos do Projeto Rondon de forma que não ocorram desvirtuamentos.

Rondonews: Como são feitas as ações?
Estanislau: Os alunos atuam com os projetos de cidadania. Um exemplo é na atuação administrativa em relação à política. Ocorre que a maioria dos prefeitos não é corrupta. São despreparados. Por vezes, eles não têm capacidade para fazer a prestação de contas e aí o projeto ajuda nisso. São alunos atuando junto a técnicos, e preparados, chegam para resolver algo que se necessita no local. Outro tipo de atuação é na área da Educação Ambiental e na capacitação de professores da rede municipal de ensino. (cont.)

Rondonnews-ms
Assessoria de Comunicação Social Projeto Rondon-MS
------------------------------------------------------

Providências

Acordos e convênios para MS
A diretoria recém eleita iniciou seus trabalhos com estudos de diversas ações que já estão sendo feitas pelos rondonistas, objetivando trazer programas e projetos feitos pelo Brasil que logo poderão ser aplicados no Estado.
Com agilidade, a preparação de documentos e minutas estão sendo feitas para adequação de convênios com o governo estadual, com as municipalidades, instituições de ensino superior e outras organizações que possam contribuir com as ações a serem desenvolvidas em MS.

Funasa e Projeto Rondon

Um exemplo de programa favorável ao MS é um Acordo de Cooperação Técnica assinado entre o Projeto Rondon Nacional e a Funasa. O convênio assinado em Brasília possibilita desenvolver ações para minorar os problemas de saúde da população indígena e de saneamento básico em pequenos municípios.
Os universitários que se disponibilizam fazer esse estágio recebem treinamento prévio com profissionais técnicos da Funasa e participam de um processo de atuação conciliado ao ensino-aprendizagem.
As ações a serem feitas objetivam fortalecer o serviço e o sistema de saúde local, favorecendo práticas comunitárias existentes, resultando em benefícios para todos os envolvidos.
Para que se possa desenvolver esse tipo de ação, a diretoria está em fase de contatos e conversações com as pessoas que já desenvolvem o programa, para entao, iniciar um processo prévio de acordos e disponibilidades técnicas.
Cecília de Paiva
Rondonnews-ms
Assessoria de Comunicação Social Projeto Rondon-MS

quarta-feira, 19 de março de 2008

Estatuto e diretoria

Aprovados o Estatudo e a diretoria do Projeto Rondon-MS
por Cecília de Paiva
A Associação Estadual dos Rondonistas de MS – Projeto Rondon-MS reuniu-se para aprovar o Estatuto e nomear a Diretoria Executiva para atuar a partir de 2008.

O Presidente do Projeto Rondon-MS Pedro Chaves dos Santos Filho nomeou como Diretor Executivo o professor mestre e Coronel Adonir Rocha Both.

No Estatuto há os princípios, missão e objetivos do PROJETO RONDON-MS que irá seguir as orientações originais do Projeto Rondon Nacional. Contém direcionamentos para atuar em outros estados por meio de parcerias com as associações rondonistas existentes pelo Brasil. Também estão instituídas as diretorias de Planejamento, Operações e Integração, coordenadorias e assessorias.

Abaixo publicamos a relação dos componentes aprovada em ata.

RELAÇÃO DA DIRETORIA EXECUTIVA, CONSELHO ADMINISTRATIVO E CONSELHO FISCAL DA ASSOCIAÇÃO DOS RONDONISTAS DE MATO GROSSO DO SUL (PROJETO RONDON-MS) – 2008

DIRETORIA EXECUTIVA

DIRETOR EXECUTIVO: Adonir Rocha Both, Prof. MSc. TCel BMR-1

VICE-DIRETOR EXECUTIVO: José Ronaldo Teixeira, Administrador e Empresário.

DIRETOR DE OPERAÇÕES: Pedro Carneiro, Agrônomo e Prof. Esp.

DIRETOR DE PLANEJAMENTO: Miguel Ângelo Miranda Quevedo, Administrador e Prof. Esp.

DIRETOR DE INTEGRAÇÃO: Carlos Alberto Heyn, Prof. MSc. Funcionário Público Estadual.

COORDENADOR DE FINANÇAS: André Ximenes, Administrador e Prof. Esp.

ASSESSORA JURÍDICA: Marilia Lopes da Rosa, Advogada e Profª Esp.

ASSESSORA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL: Cecília S. de Paiva, Jornalista e Relações Públicas.

ASSESSORA ADMINISTRATIVA: Marilena dos Reis

SECRETÁRIA EXECUTIVA: Luiza da Rocha Vieira, Geógrafa e Profª.

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃOCONSELHEIRO PRESIDENTE - Pedro Chaves dos Santos Filho, Prof. MSc. Chanceler da UNIDERP.

VICE-PRESIDENTE: Milton Miranda Soares, Coordenador/SES.

PRIMEIRO SECRETÁRIO: Aline da Silva Coelho, Acadêmica de Direito da UFMS.

SEGUNDO SECRETÁRIO: Márcia Matos de Oliveira, Acadêmica da UNIDERP.

CONSELHEIROS: Américo Calheiros, Presidente da Fundação de Cultura do MS; Natalina da Rocha Vieira, desquitada, Diretora da Educação Ambiental do IBAMA; Elizete da Rocha Vieira de Barros, Dentista e Profª; Marne Pereira da Silva, veterinário; Maria Gabriela Xavier Cunha Castro, Acadêmica da UCDB; Fernando Scheffer da Silva, Acadêmico da Universidade Estácio de Sá; Leonardo Vieira Alcantara, Acadêmico da UCDB; Rita de Cascea da Silva, Funcionária Pública Federal.

SUPLENTES: Maria Célia Oliveira Uehara, Bioquímica, Naor Rocha Guimarães, Professor, Maria de Lurdes Maciel, Pedagoga, José Ronaldo Teixeira, Professor, Juarez Carrilho Arantes, Acadêmico da UNIDERP; Guilherme Vieira de Barros, Acadêmico da UFMS; Rosana Souza da Silva, Esp. Gestão de Sistemas de informação; Laurentina Amorim dos Santos Nogueira, Assistente Social.

CONSELHO FISCAL.PRESIDENTE: Mara Carvalho Ennes, Assistente Social.

CONSELHEIROS: Hélio de Lima, professor, Licenciado em Letras, Secretário Estadual de Educação; Alice Moraes Pereira, diretora colegial.

SUPLENTES: Bilta de Carvalho Rocha, Assistente Social; Roberto Miyashiro, advogado; Élio Capriata, odontólogo.


Criação de blognews

Blog do Projeto Rondon-MS nasce com jeito de portal de notícias
por Cecília de Paiva
Rondonnews-ms quer reunir as informações sobre a Associação Estadual dos Rondonistas de Mato Grosso do Sul, os acontecimentos atuais, registros fotográficos, fatos históricos, os projetos, programas e ações em execução e a serem desenvolvidos.

A escolha do nome rondonnews é de fácil memorização, com sonoridade aproximativa à palavra rondonistas pela agregação de news, palavra associativa ao jornalismo online, como acontece nos portais de notícias de Campo Grande.

Criar um portal juntamente com um e-mail próprio para as atividades da ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO DO PROJETO RONDON prevê futuras situações de abrangência do que pretende a diretoria e o plano estratégico nacional, sendo necessário criar espaços que atendam com eficiência essas pretensões.

O objetivo é fundamentar um veículo de comunicação nos moldes dos e-news de MS, por serem veículos que se destacam. O online é uma mídia com características próprias e que favorece contatos, novas criações e um CANAL ESPECÍFICO DE NOTÍCIAS para unir, reunir e firmar o trabalho dos rondonistas protagonizado pela ASSOCIAÇÃO ESTADUAL DOS RONDONISTAS DE MS.