sexta-feira, 23 de maio de 2008

Registro Civil Indígena

Registro Civil concebe mais direitos sociais à nação indígena
Um projeto denominado Registro Civil de Nascimento dos Povos Indígenas, feito em parceria com organismos sociais e jurídicos, está previsto ser realizado em Mato Grosso do Sul após ter sido primeiramente aplicado na Amazônia pela Associação do Projeto Rondon local e Associação Nacional dos Rondonistas.

Em visita a Mato Grosso do Sul, o secretário executivo da Associação Nacional dos Rondonistas Estanislau Monteiro fez contatos com autoridades locais e também fez a apresentação da idéia original na Sede da Associação dos Rondonistas de MS, deixando clara a participação direta da FUNAI, lideranças indígenas, entidades jurídicas e outras associações relacionadas, como a OAB local e cartórios.

Segundo Estanislau, existem muitas dificuldades encontradas pelos índios para obtenção do registro civil, e poderem participar de modo pleno na vida ativa da sociedade. Disse que hoje em dia, a FUNAI concede o RANI – Registro Administrativo de Nascimento dos Índios, mas esse registro nem sempre é reconhecido em outras situações fora do universo em que estão inseridos os indígenas. Tendo o registro civil, garante-se o direito de ir e vir dentro da sociedade como quer a Convenção da Organização Internacional do Trabalho, a qual concede ao índio, direito pleno de cidadão e garantia do direito de escolha de querer o registro civil ou não, deixando claro para o índio que, tendo o registro civil, ele não perde nenhum direito adquirido.

A pesquisa nas etnias
Na Amazônia, foram aplicados 1421 questionários, estando a frente do projeto uma responsável técnica proveniente do Projeto Rondon Nacional atuando com mais dois professores contratados pela Universidade Federal da Amazônia, financiados pela Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República.

Em 17 de junho irá ocorrer uma reunião em Manaus para exposição dos resultados obtidos na pesquisa, com participação das representações indígenas, órgãos judiciários, corregedorias, membros do Ministério Público Federal, Ministério Público Estadual, Tribunal de Justiça, cartórios, dentre outros.

Foram questionadas 300 comunidades amazônicas, atingindo 35 etnias pesquisadas num universo de 64 etnias existentes.

A Amazônia tem 17 lideranças indígenas com representações étnicas diversificadas das representações no MS, ressaltando a necessidade de se fazerem contatos prévios para que cada passo seja harmônico e bem direcionado.
Em Mato Grosso do Sul há dois escritórios da FUNAI, sendo o de Campo Grande representante das etnias Terena, Ofaié, Guató, Kadywéu, Atku, Kinikinawa; o de Dourados, as etnias Nhandeva, Kayowá, Guarani.
No momento estão sendo contatadas diversas instituições e, ao mesmo tempo, estão sendo observadas a realidade e as características para possibilitar a produção de projeto específico em consonância à idéia original.

Os envolvidos
Na sede do Projeto Rondon-MS, Estanislau expôs que serão realizados dois grandes encontros em junho.

O encontro em Campo Grande ocorrerá no dia 24 de junho e o de Dourados, no dia 26, com participação direta da FUNAI, OAB, cartórios através da Associação dos Notários e Registradores do Brasil-ANOREG, corregedorias, ministérios públicos, universidades e outros, todos unidos para discutir a metodologia do projeto. No planejamento está programado que se realize uma Atyguaçu que, para as etnias Nhandeva, Guarani e Kayowá significa grande reunião.

Além da Associação do Projeto Rondon-MS e da Nacional, a Associação Estadual dos Rondonistas da Amazônia também participará com o apoio operacional, em vista de sua experiência como o primeiro estado a executar o projeto.

O Projeto Rondon local se responsabiliza por contratar professores da UFMS e UEMS, da área de direito e antropologia ou ciências sociais, para atuarem como consultores em conjunto com a equipe de Brasília.

Em três etapas
A idéia original prevê três etapas com participação de todas as entidades envolvidas, sendo a primeira relacionada ao preparo para a pesquisa de campo. A segunda se relaciona à execução do projeto com supervisão de dois técnicos provenientes da Associação Nacional dos Rondonistas que se unirão a dois estagiários da área jurídica e dois das ciências sociais.

A terceira etapa se refere à discussão dos resultados em assembléia com pesquisadores e autoridades, expondo os problemas encontrados pelos pesquisadores nas comunidades indígenas de Mato Grosso do Sul.

Com a verificação das características, a realização dos seminários e a realização da atyguaçu, a equipe de especialistas terão condições para a produção do projeto, com previsão para julho de 2008 e execução imediata iniciada em agosto. Programado para ser cumprido em seis meses, o término está previsto para janeiro de 2009.


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sexta-feira, 16 de maio de 2008

Visita nacional

Estanistau Monteiro retorna a Campo Grande com projetos inovadores

O Secretário-executivo da Associação Nacional dos Rondonistas - Projeto Rondon, retorna a Campo Grande para desenvolver no Estado de Mato Grosso do Sul, projeto inovador que busca contribuir com a nação indígena.
Estanislau Monteiro é professor, sociólogo e bacharel em direito, fez mestrado no México e já ocupou a presidência da então Fundação Projeto Rondon (1993-1998).
Em reunião com a Diretoria do Projeto Rondon-MS, Estanislau expôs o projeto para o rondonnews-ms e, em breve noticiaremos o que nos contou sobre os passos dados e as possíveis parcerias para viabilização das ações.
Na ocasião, o professor preencheu a ficha de associado, reafirmando seu compromisso e apoio às ações rondonistas de MS.



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Estagiárias rondonistas

Acadêmicas do Curso de Relações Internacionais iniciam estágio no Projeto Rondon-MS

Priscila Ferreira Brum e Ageronita Christina Ribeiro são acadêmicas de Relações Internacionais em Campo Grande e iniciaram estágio voluntário no período matutino na sede da Associação. O convite prontamente aceito veio do Diretor da Associação Estadual dos Rondonista de MS - Projeto Rondon-MS, Adonir Rocha.
As acadêmicas se sentiram atraídas após entenderem os objetivos e a missão rondonista, aceitando, inclusive, contribuir e ficarem atentas às novidades para o rondonnews-ms.
Sejam benvindas e que venham muitas novidades, rondonistas!



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Diretoria de Integração

Marilena dos Reis assume Diretoria de Integração do Projeto Rondon-MS

A Assessora Administrativa do Projeto Rondon-MS Marilena dos Reis assume a Diretoria de Integração, anteriormente ocupado pelo professor mestre Carlos Alberto Heyn, o qual necessitou afastar-se, mas continua apoiando as ações desenvolvidos pelo Projeto.

Envolvida com a causa indígena, a nova Diretora de Integração é autora do livro Projeto Terena: Conquista de um Povo, ainda inédito e tem participado ativamente de todos os passos protagonizados pela ASSOCIAÇÃO ESTADUAL DOS RONDONISTAS DE MS.


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sexta-feira, 2 de maio de 2008

Viver na Austrália


A Austrália é uma nação de imigrantes que se identifica com valores como a tolerância e uma absoluta rejeição `a discriminação racial. A população australiana está formada por pessoas provenientes de todos os cantos do mundo. Ao redor de 23% dos australianos nasceram em outro país e pelo menos uma quarta parte da população tem pais que nasceram no exterior.
Com o fim da Segunda Guerra Mundial, a nação entrou em um período de boom econômico, com a abertura de mineradoras e com importantes projetos para a construção da nação. Os anos 50 foram um tempo de estabilidade política baseada no desenvolvimento de uma próspera sociedade de proprietários urbanos, que facilitou a entrada de cidadãos imigrantes no país.
Depois das décadas de 50 e 60, chegou `a Austrália uma onda de imigrantes não ingleses, fundamentalmente da raça branca, a maioria procedente do Sul e Oriente Europeus. Essas sucessivas ondas migratórias transformaram por completo o país, sobre tudo nas grandes cidades.
Nas décadas de 70 e 80, a Austrália recebeu muitos imigrantes da América Latina, principalmente do Cone Sul, que escapavam das crises que atravessavam seus países. Diferentemente do que aconteceu com os latinos que imigraram para a Europa nesses anos, quem imigrou para a Austrália se estabeleceu e segue radicado nessa região.
Latinos na Austrália
Argentinos, brasileiros, chilenos, colombianos, mexicanos, peruanos, uruguaios e venezuelanos, entre outros, ganharam seu lugar na sociedade australiana, onde encontraram um espaço para expressar-se e desenvolver atividades próprias de seus países de origem.
Em qualquer cidade da Austrália é possível encontrar um restaurante de comida mexicana, um clube de latinos solidários, uma exposição de artesanato indígena ou algum clube onde se pode tomar classes de tango ou salsa.
Os latinos, como todas as comunidades imigrantes, não sofrem nenhum tipo de discriminação e gozam do bem-estar social e econômico que este país lhes brinda.





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